terça-feira, 29 de abril de 2008

A vida inteira eu quis um verso simples


Nada mais me transforma tanto do que a própria transformação. Minhas memórias não são relatos simples de uma vivência comum. Quem na verdade é comum? Melhor seria saber se a realidade forma caracteres desfocados. Prefiro não tentar ler no misterioso livro do teu ser as verdades que nunca existiram. Nem ao menos as crenças das quais eu fundamentei minhas realidades são fatos sinceros. Melhor seria não falar tanto de mim e tentar descobrir o mundo que existe lá fora da minha existência. Que então eu vivo me perguntando como fazer pra ser e não ser. Não faço talvez objeções do que é plausível pra minha oferta de sobreviver, já não sei dizer.

Qual é o melhor caminho?

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