quinta-feira, 22 de outubro de 2009

NÃO TENHO MEDO DO ESCURO, MAS DEIXEM AS LUZES ACESAS

Sensasons, luzes, lumes e vaga-lumes. Tatos e contatos, onde o som me toca e consigo sentir a ausência da luz, o que me remete a contrariar minhas convicções de que sou um vidente. Se o que vejo nem sempre é real, e o que desejo é próximo do que acredito. Vejo sons, ouço cores que nem sei. Parto. Parto do principio que nada sei. Caminho por caminhos tortuosos e nem sempre tão seguros que me conduzem a incertezas que de tão certas me fazem acreditar que o futuro é sempre tão meu e que vejo a realidade daquilo que não sei saber. Fluxo de imagens, sons e cheiros quase inocentes. E metade do que sei já não é mais saber e sim sentir.

Meu mantra agora é simplesmente viver.

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